Uma cidade florida é uma cidade muito mais bonita, limpa e acessível, que o Executivo Municipal do Marco de Canaveses, deseja seja preservada, transformada com pontos de interesse, sobretudo a nível cultural e histórico. Uma cidade mais atrativa e turística com as ruas e praças mais limpas, floridas e conservadas.
O Município acredita que, com as alterações produzidas, que resultam num visual diferente e com a colaboração de todos, a nossa cidade manterá, no espaço público, os níveis de higiene e de asseio que lhe reconheçam num futuro próximo, distinção nacional.
Existem, no entanto, atos que, para além de serem de natureza desprezível, prejudicam a comunidade e a cidade. São atos de puro vandalismo que se traduzem em abuso de liberdade, falta de civismo, falta de princípios morais e éticos. Desta vez, a «vítima» acabou por ser uma das floreiras, situada nas escadas de acesso ao Largo Sacadura Cabral – Edifício da Câmara Municipal. “Alguém”, eventualmente incomodado com a nova imagem, mais asseada e florida da cidade, resolveu roubar uma floreira e depenar outras, impedindo, assim, que a comunidade possa usufruir condignamente do espaço, e obrigando-nos a todos, por via da intervenção da Câmara, a pagar o estrago e a reposição.
A quem trabalha pelo bem público, cabe proporcionar condições, através de equipamentos e infraestruturas, que possam contribuir para a qualidade de vida dos cidadãos. Neste sentido, cabe, concretamente, às autarquias a boa gestão do que é comum. Os cidadãos, os contribuintes, esperam que os seus impostos sejam bem geridos, e prossigam este mesmo fim. Por isso, atos destes são reveladores de uma tremenda injustiça, porque lesam duplamente a comunidade, ao privá-la de um bem e ao obrigá-la a contribuir para o repor e operacionalizar, neste caso pagando «o justo pelo pecador».
O atual Executivo da Câmara Municipal jamais compactuará com estes atos, que repudia e condena veementemente, pela vandalização do património e o prejuízo causado ao erário público. À Câmara Municipal do Marco de Canaveses, depois de proceder à substituição do material roubado e danificado, não resta senão reprovar veementemente este ato de vandalismo, e dá-lo a conhecer a todos os marcuenses, para que cada um “per se” retire as respetivas ilações.
Assim, a Câmara Municipal do Marco de Canaveses, irá proceder à elaboração de uma queixa contra desconhecidos, junto das autoridades competentes e do Ministério Público do Marco de Canaveses, disponibilizando o acesso aos registo das câmaras de Vigilância da área do Município, com o objetivo de identificar o/os autores do roubo e atos de vandalismo, por existir “prejuízo para o erário público”, procedendo judicialmente contra os identificados autores.
Além de apresentar queixa, o Município “procura repor tão breve quanto possível a normalidade”, através da “recolocação dos materiais roubados”.
Paços do Concelho do Marco de Canaveses, 31 de julho de 2019