De acordo com as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se um agravamento do estado do tempo no território do continente a partir da tarde de hoje, segunda-feira, dia 19 de outubro e até quinta-feira 22 de outubro.
Assim, prevê-se:
- Precipitação forte a partir da tarde de segunda-feira (com acumulados de 50 a 70 mm/24 horas, a ocorrer entre as 12 h e as 24 h, em especial nas regiões do Norte, Centro e de Lisboa e Vale do Tejo, mas generalizados ao território do continente, aumento da intensidade do vento (possibilidade de rajadas nas terras altas);
- Agitação marítima forte na costa ocidental e na costa sul a partir de terça-feira, 20 outubro;
- A ocorrência de precipitação continuada, com valores acumulados que podem ultrapassar os 100 mm, em especial nas regiões Norte e Centro, e de 50 mm, nas restantes regiões.
EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
- Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
- Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
- Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
- Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
- Danos em estruturas montadas ou suspensas;
- Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos;
- Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
- Deslizamento ou desabamento de terras, pedras ou outras estruturas;
- Obstrução de vias de circulação por queda de árvores, deslizamento ou desabamento de terras, pedras ou outras;
- Possíveis acidentes na orla costeira.
MEDIDAS PREVENTIVAS E DE AUTOPROTECÇÃO
O eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
- Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
- Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
- Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude da chuva e de vento mais fortes;
- Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
- Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando o estacionamento de veículos na orla marítima;
- Estar atento às informações da meteorologia e cumprir as indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.