A Assembleia Municipal do Marco de Canaveses aprovou na passada sexta-feira, 29 de abril, o Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas do ano de 2021 com os votos a favor do PS e abstenções do PSD e CDS.
Apesar dos condicionamentos de vária ordem, o desempenho do Executivo foi amplamente positivo, quer no investimento público realizado (ano 2021), com o maior de sempre desta autarquia, na redução do endividamento e um significativo aumento dos ativos, ou seja do património do Município.
O exercício contabilístico, marcado ainda pela pandemia e também pelas transferências de competências nas áreas da Saúde e Educação do Estado para a Câmara Municipal, apresenta um valor de despesa de 38,1 milhões de euros, verificando-se um aumento de 43,7% (+11,6 milhões de euros) no montante total executado face a 2020.
A receita atingiu um montante superior a 54 milhões de euros, incluído 17,5 milhões respeitantes ao saldo de gerência que transitou do ano de 2020.
“Volvido todo o ano de 2021 estamos certos que a decisão de assunção destas competências foi a decisão correta que, muito embora as dificuldades encontradas na sua concretização, permitem ao Município, de forma mais capaz e próxima, fazer melhor e em proximidade, e tendo como fim único o bem de todos os marcuenses” realça Cristina Vieira, Presidente da Câmara Municipal, que considera também que “2021 foi um ano histórico para o Município visto que foi possível colocar em prática um plano ambicioso, e nunca visto, de obras públicas, em áreas como a Educação, a Saúde, as Infraestruturas Rodoviárias, a Água e o Saneamento, a Cultura e o Desporto, que atingiram uma execução de mais de 11 milhões de euros, investimento que impacta diretamente a vida dos marcuenses e de forma direta e indireta a economia local”.
Em 2021 a Câmara Municipal do Marco de Canaveses viu ainda a performance financeira reconhecida pela Ordem dos Contabilistas Certificados como das melhores do país e com melhores prazos médios de pagamento a fornecedores.
“Melhoramos os prazos de pagamento, reduzindo o prazo médio de oito para sete dias em 2021, face a 2020 e fizemos um esforço de proceder à baixa dos níveis de endividamento ao nível dos fornecedores, o que pode ser verificado na redução desse valor em 53%”, destaca por sua vez o Vereador Nuno Pinto, responsável pelo pelouro financeiro.
O ano de 2021 representou o encerramento do mandato político iniciado em finais de 2017, período no qual quase duplicou o investimento público, por comparação com igual período anterior (2013/2017), num montante total de 27,5 milhões de euros.
Ao mesmo tempo, este investimento foi acompanhado por uma baixa de níveis de endividamento do Município, realça ainda o Vereador Nuno Pinto: “Diminuímos o endividamento municipal de curto, médio e longo prazo. Só nos empréstimos bancários, desde 2017, foram amortizados quase cinco milhões de euros”, conclui o autarca.
Os documentos financeiros de 2021 evidenciam ainda, ao nível patrimonial, um crescimento de 10,2% dos ativos do Município, avaliados em cerca de 126 milhões de euros.