A Estratégia Local de Habitação do Marco de Canaveses prevê um investimento total de cerca de oito milhões de euros, entre 2021 e 2026, que vai permitir aumentar a resposta habitacional do Município em 130%, passando das atuais 80 habitações para um total de 183.
O Acordo de Colaboração do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, foi assinado pela Presidente da Câmara Municipal do Marco de Canaveses, Cristina Vieira, em representação do Município, numa cerimónia que contou com a presença do Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, e da Secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, que homologou o documento.
“A apresentação da primeira Estratégia Local de Habitação do Marco de Canaveses é inovadora e já há muito esperada, e visa encontrar as respostas para os problemas que ainda persistem no âmbito da habitação”, explicou Cristina Vieira.
Para a Presidente da Câmara Municipal, a Estratégia Local de Habitação vai permitir assumir o Marco de Canaveses como uma referência na região. “Com a assinatura deste Acordo de Colaboração estão reunidas as condições para pugnar pelo acesso das famílias marcuenses a habitações condignas e a preços apropriados às suas possibilidades económicas e sociais, para assumirmos o Marco de Canaveses como uma referência no Tâmega e Sousa e na região Norte”, afirmou.
Pedro Nuno Santos, Ministro das Infraestruturas e da Habitação, realçou também a importância do Acordo que foi esta tarde assinado no Marco de Canaveses: “Assinamos um acordo muito importante numa daquelas que são as áreas do nosso trabalho político. Durante décadas, o Estado divorciou-se daquela que é a sua função em matéria de habitação. Deixamos este esforço para as autarquias, quase sozinhas, para dar resposta às necessidades da nossa população no acesso à habitação”, afirmou Pedro Nuno Santos.
O Ministro das Infraestruturas e Habitação realçou ainda a importância de uma habitação condigna, destacando o papel das autarquias na busca por esse direito. “O que estamos a fazer é reconhecer o primeiro direito, que é o direito a ter uma casa, e conseguir fazer isso com as autarquias. São as autarquias que estão em melhor condição de identificar as necessidades e são também elas que estão em melhor condição para executar este programa”, concluiu Pedro Nuno Santos.
O Acordo de Colaboração do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, que foi assinado pela Presidente do Conselho Diretivo do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, Isabel Dias, prevê a construção de 64 fogos em terrenos propriedade do Município e a reconversão e adaptação de sete escolas, que se encontram hoje encerradas, e de três casas de função da CP, que darão lugar a 22 habitações.
A Câmara Municipal vai ainda reabilitar todas as habitações dos conjuntos habitacionais dos Murteirados e do Talegre e recorrer ao arrendamento para subarrendamento e possível aquisição de habitações para arrendamento.