A urbanização do Ordonho, na freguesia de Alpendorada, Várzea e Torrão, esteve durante mais de 15 anos servida de infraestruturas elétricas provisórias. No ano passado, a Câmara Municipal do Marco de Canaveses acionou as garantias bancárias para encontrar a solução definitiva que servisse devidamente os moradores daquela urbanização.
Assim, a autarquia substituiu-se ao promotor do projeto na execução das infraestruturas, tendo em conta que as mesmas não foram executadas nos prazos previstos, nem depois de acrescidas as prorrogações legalmente previstas.
Foi instalado um posto de transformação aéreo de 250 KVa de potência, e executada toda a rede de baixa tensão e de iluminação pública. Para esta fase da obra foi executada uma garantia bancária de cerca de 70 mil euros.
“Com esta decisão acabámos definitivamente com os problemas de fornecimento de energia elétrica naquele loteamento. Agora os moradores podem finalmente constituir-se como clientes das empresas concessionárias e usufruírem de um serviço básico como eletricidade”, explica Mário Bruno Magalhães, que garante ainda que a Câmara Municipal “está a tentar resolver os problemas relacionados com as urbanizações, algumas delas inacabadas, existentes no concelho, de modo a corresponder às aspirações e exigências legítimas dos moradores que querem ver o espaço que escolheram para viver, finalizado e que lhes proporcione qualidade de vida. A Câmara Municipal é o garante de que os direitos destes moradores são salvaguardados”.