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No auditório da Igreja de Santa Maria, no dia 12 de junho, terá lugar o colóquio “O olhar das artes sobre a poesia de Daniel Faria”, evento que se realiza com o apoio do Município do Marco de Canaveses e que conta também com transmissão online.

Entre 1994 e 1997, Daniel Faria colaborou na dinamização da Paróquia de Fornos, tendo com o grupo de jovens local encenado “As artimanhas de Scapin”, de Molière, e o “Auto do Inferno”, de Gil Vicente. Nesse período acompanhou a construção da igreja de Santa Maria e contactou com Álvaro Siza, que, para este evento, lhe fez o retrato.

Esteve na inauguração, em 1996. E será no Marco e no auditório da Igreja de Santa Maria, o auditório D. António Francisco dos Santos, que terá lugar o colóquio “O olhar das artes sobre a Poesia de Daniel Faria”, onde conferencistas, leitores, músicos e atores procurarão reinterpretar as suas palavras e poemas.

Será com a criação “Daniel, nome de poeta”, realizada pela Seiva Trupe, com guião e direção de Castro Guedes, que se encerrarão os trabalhos do colóquio, na noite do dia 12 de junho. Antes, uma sequência de comunicações dos conferencistas, intercaladas por testemunhos e poemas do Daniel preencherão a manhã e a tarde, culminando numa performance musical de Eugénio Amorim e José Luís Carrapa, ao final da tarde.

Os conferencistas Luís Viegas, da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, Castro Guedes, encenador, ator e atual diretor artístico da Seiva Trupe, Henrique Pereira, professor na Escola de Artes da Universidade Católica, e o escultor e professor na Faculdade de Belas Artes do Porto, Samuel Silva – irão fazer leituras da obra de Daniel Faria a partir das várias artes.

Devido às restrições impostas pela pandemia, exige-se inscrição prévia no site danielfaria.pt, encontrando-se a lotação limitada a 50 lugares. Os interessados poderão também seguir o colóquio através da transmissão na página de Facebook “Daniel, nome de poeta”.

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